Como lidar com as emoções e cuidar da saúde mental?
O “novo normal” é uma expressão que surgiu para tentar explicar os novos comportamentos que a sociedade quase em sua totalidade precisou adquirir e desenvolver para lidar com o mínimo de sanidade com os desafios que a pandemia de covid-19 trouxe.
É fato que tantas mudanças fizeram com que a estrutura emocional de muitas pessoas ficou estraçalhada, levando inclusive a desfechos devastadores.
Mas será que colocar esse turbilhão de emoções (que pode acontecer em um dia, ou uma semana) “na conta” da pandemia é realmente a conclusão mais coerente e honesta?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo com aproximadamente com aproximadamente 19 milhões de habitantes nessa condição e o quinto mais depressivo do planeta.
Euforia, alegria, tristeza, desinteresse, melancolia, desmotivação… por vivermos em uma era aonde “correria” e “prioridade” são palavras constantes no vocabulário dos brasileiros e a falsa impressão de que ter tempo disponível é sinônimo de improdutividade, sentir todas as sensações acima de maneira simultânea e até mesmo em um dia infelizmente é algo “completamente comum” no estilo de vida contemporâneo, aonde muitas pessoas sofrem com a “sobra de falta de tempo.”
Viver nesse constante cenário de inconstância, insatisfação e incerteza pode ser um perigoso gatilho para que a pessoa se sinta pressionada, sufocada pelos próprios sentimentos e emoções o que a leva a adquirir sérios problemas na saúde física e mental.
É por isso que o cuidado com a fisiologia (mente, pensamento, corpo, espírito e ambiente) ganham cada vez mais espaço para o desenvolvimento e fortalecimento do autoconhecimento através da inteligência emocional.